O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou há pouco que a inflação já está em trajetória declinante. Contudo, ele reiterou que o "BC continua vigilante e não hesitará em tomar medidas se houver necessidade".
Ele observou que, nos últimos sete meses, a inflação mensal desacelerou - a de julho foi a menor nos últimos 8 meses - e que a expectativa do mercado para 2011 é compatível com a meta em 2011 e, em 2012, ficará mais evidente a convergência. "É nesse período que os efeitos das medidas que estão sendo adotadas serão percebidos", afirmou.
Tombini disse que a inflação dos três últimos meses de 2011 será menor do que nos últimos três meses de 2010. Em 2012, também, o primeiro trimestre terá inflação menor do que em igual período deste ano.
Ele fez um balanço do cenário econômico vivido pelo Brasil neste semestre, que foi "desafiador para condução da política macroeconômica, em especial política monetária."
Ele observou que, nos últimos sete meses, a inflação mensal desacelerou - a de julho foi a menor nos últimos 8 meses - e que a expectativa do mercado para 2011 é compatível com a meta em 2011 e, em 2012, ficará mais evidente a convergência. "É nesse período que os efeitos das medidas que estão sendo adotadas serão percebidos", afirmou.
Tombini disse que a inflação dos três últimos meses de 2011 será menor do que nos últimos três meses de 2010. Em 2012, também, o primeiro trimestre terá inflação menor do que em igual período deste ano.
Ele fez um balanço do cenário econômico vivido pelo Brasil neste semestre, que foi "desafiador para condução da política macroeconômica, em especial política monetária."
Internamente, observou, havia o diagnóstico de que o crescimento estava gerando pressões inflacionárias. Havia descompasso entre oferta e demanda, alta das commodities, concentração atípica de preços administrados e choques de preços. Ele lembrou que a cana de açúcar contribuiu para alta dos preços do etanol. Havia inflação de serviços, combinada, com choque de demanda.
Ainda segundo Tombini, o cenário externo era preocupante, com sinais de inflação. Depois, veio a crise no Norte da África e Oriente Médio, com impacto no petróleo. E então, tragédia no Japão. "Era esse o cenário que o BC se deparava e, já na primeira reunião do Copom, iniciou o aperto monetário", afirmou, durante evento "Cenário para investimento de médio prazo no Brasil", promovido pelo valor.
Fonte: Valor Econômico
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