A adaptação ao Registro Mercantil Integrado (Regin) está lenta em SC e a emissão de licenças pode demorar um ano. Entre as cidades com problemas estão Florianópolis, Blumenau, Joinville, Chapecó e Tubarão.
O vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Adilson Cordeiro, afirma que as principais reclamações dos contabilistas são relacionadas à Vigilância Sanitária e a prefeituras. Estabelecimentos como clínicas médicas ou de atividades educacionais demoram até 12 meses para obter alvará de funcionamento.
– Pelo menos um mês ou dois demora. Há problemas na prática – observa Cordeiro.
A adaptação ao sistema digital, com interligação das prefeituras à Junta Comercial, é uma mudança muito grande para funcionários acostumados a lidar com carimbo e papel, segundo o diretor da Junta em SC, Antônio Zimmermann.
O objetivo do Regin, explica ele, é fazer o cidadão ir a um único lugar – no caso, o site da Junta Comercial (www.jucesc.sc.gov.br) – para registrar uma empresa. Agora, não é necessário mais o atendimento presencial. O Regin integra os sistemas dos órgãos envolvidos, obedecendo as regras de cada um.
Apesar de facilitado, o processo não ficou mais ágil. O Sindicato das Empresas de ServiçosContábeis de Blumenau (Sescon) diz que o tempo de espera para abrir uma empresa subiu, em média, 10 dias na cidade.
Na Capital, a dificuldade está na adaptação ao novo sistema, afirma o secretário executivo deServiços Públicos, Salomão Mattos Sobrinho.
– O Regin organizou melhor as informações sobre todas as empresas. Temos uma visão melhor, inclusive para fiscalização. Mas, por enquanto, estamos aprendendo.
O secretário acredita que em dois ou três meses, o atendimento possa ser melhorado, com prazos caindo abaixo de 15 dias.
Fonte: Diário Catarinense / portal da classe contabil
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